segunda-feira, 28 de maio de 2012

E um acidente aconteceu!


Hoje 28 de maio de 2012, aconteceu. Estava indo para o trabalho, passando numa via com duas faixas, tinha um ônibus parado no ponto e na frente tem uma academia, um aluno estava saído para pegar a via no sentido contrário, ele não me viu e eu também não o vi, ele estava fazendo uma monobra proibida, o carro bateu no meio da moto, estava passando um ônibus no sentido contrário, bati o lado direito (joelho, canela e a moto) no meio do ônibus e com o impacto cai quase de lado para a esquerda, arrastando todo o meu corpo no asfalto e em cima do braço esquerdo.

Na hora bate um medo, mas em milésimos de segundos pensei: Vou respirar fundo, fiz isso, senti uma dificuldade, acredito que foi por causa do impacto no solo, mas na segunda tentativa voltou, agora precisava mexer o corpo pra ver se tinha quebrado alguma coisa, mexi o braço direito estava dolorido, mas era dor da pancada, não de fratura, mexi o outro braço, a perna direito e depois a esquerda, nesse eu senti que doía mais, mas sabia que não era nada grave, porque conseguia movimentar tudo, logo apareceram muitas pessoas em volta, queria levantar, mas não deixaram. Uma mulher que estava em outra moto com o marido ficou segurado a minha mão, pedi pra ela ligar para o meu namorado, mas eu não conseguia lembrar o número, dei o meu celular e ela ligou.

Quando percebi já tinha polícia, depois vi um CET, e logo em seguida chegaram os bombeiros, imaginei que eles checariam pra constatar que eu estava bem e me liberariam. Mas tinha que ir para o hospital, logo o Jones (meu namorado) chegou, ele foi comigo para o hospital, e como eu não conseguia lembrar de nenhum hospital do meu convênio, acabamos indo para o mais próximo, Hospital Campo Limpo.

Os Bombeiros eram muito simpáticos e um deles, Vitor, conversou bastante sobre motos, ele tem moto e anda todos os dias, e a namorada dele começou a pilotar recentemente. Falamos sobre a importância do uso das roupas com proteções para pilotos, porque foi graças a jaqueta e a calça que não quebrei o braço e perna, e claro a proteção Divina.

 
No hospital ficamos horas esperando para fazer radiografia, a maca é muito dura, estava desconfortável, pensei em fugir de lá, eu estava bem, mas esperei, tiraram as radiografias e o médico me liberou.


Na saída do hospital estava o rapaz que provocou o acidente, ele foi prestativo, passou todos os dados para o Jones e disse que vai pagar o concerto da moto. Passamos na academia onde a moto ficou guardada.
As carenagens do lado direito quebraram todas e uma da esquerda também, o manete de freio quebrou no “talo”. A frente ficou torta. O estribo (ferro de apoio para os pés) ficaram tortos. O estribo do passageiro do lado esquerdo foi arrancado.

O Jones colocou a motoca em cima de uma picape e levou para a autorizada Sundown, para fazer o orçamento.

A jaqueta rasgou a parte que passou no asfalto, braço esquerdo e ombro, fez um furo grande na parte do cotovelo, onde tem um reforço de plástico. O tecido da jaqueta é uma espécie de lona, imagine uma situação dessas sem a jaqueta, além de quebrar o braço ficaria todo “esfolado”.
A calça comprei a pouco tempo, foi uma providencia divina. Fez dois furinhos no joelho e arranhou um pouco em outras partes.

Posso dizer que esse acontecimento foi um do maiores sustos que já passei, mas graças a Deus estou bem, a canela esquerda ficou um pouco inchada (colei um adesivo de salompas), o cotovelo direito também e está roxo, sinto também um pouco de dor no ombro direito.

Para concluir, posso dizer que se não estivesse usando roupas apropriadas para pilotagem teria me machucado muito, até quebrando partes do corpo. Por isso, eu sempre insisto, meus amigos, usem roupas de proteção, isso vale vidas, vale partes do seu corpo.

Gostaria de fazer um agradecimento especial a todos que me ajudaram nesse momento, em especial, ao Vitor e sua equipe (Bombeiros), pelo atendimento prestativo. Ao Jones, por ter corrido pra me ajudar e por resolver a parte da moto. A mulher que ficou segurando a minha mão e me acalmando (não sei o nome dela), a todos os meus amigos que ficaram preocupados e se importam comigo de alguma forma. A minha família e especialmente a Deus, que não permitiu que nada de grave acontecesse comigo.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A Civilização das Vespas

Fui a Roma, com boca e tudo. Quando voltei, minha amiga Dete me veio com mais um de seus feitos - um blog para motociclistas. Ô menina ativa! E eu achando que havia feito de tudo na Itália!

Imediatamente, lembrei-me das motocas italianas. Muitas delas, scooters Vespa, as originais
. Como adoro tudo que é retrô, pousei pra foto ao lado de algumas vespetes coloridas, quietamente estacionadas nas ruas. Elas compõem o visual deslumbrante da cidade mais sedutora que já conheci. E combinam perfeitamente com o jeito elegante do italiano, como pude comprovar também na “capital mundial do design”, Milão (abaixo).


Andar de moto em Roma é uma consequência... Como posso dizer? Topográfico-arqueológica (xi, falei difícil). Uma amiga brasileira que mora na Itália lembrou-me que construir linha de metrô por lá não é tarefa fácil. Veja só que coisa boa: a cada escavação, aparece um novo monumento pra contar História.

Além disso, trânsito é um problema antigo nas ruas estreitas de Roma. Tanto que o imperador Júlio César baniu o tráfego de carruagens durante o dia. 
Anos de evolução, resultado: hoje, andar de carro na cidade exige um conhecimento profundo das regras de trânsito. Experimente circular por lá com uma macchina (carro em italiano é “vagão de trem”), sem estudar os mandamentos locais. Você trará um monte de multas na mala.



É o seguinte, minhas camaradas: somente macchinas autorizadas podem passar por determinadas regiões. Não dá pra estacionar em qualquer lugar. Há limites de velocidade. E, pra completar, cada cidade tem um modelo de trânsito diferente. (O rodízio de Sampa é uma criança, né, gente?).

Então, o que o ser humano faz em Roma? Compra uma motinha.


Sim, os ônibus funcionam. Mas você acha que os italianos perderiam a oportunidade de desfilar com a coluna ereta em suas vespas? Aliás, a mulherada nem desce do salto – elas guiam suas motocas com escarpim, saia e muitos hormônios femininos. Mas não vi nenhuma delas sem capacete - que também são super classudos.



           
Precisaria de mais alguns dias de observação para dizer se o trânsito de Roma é digno de ser copiado. Mas, por ora, non mi dispiace (“não me interessa”)! Pois posso afirmar que motos, bicicletas, carros e pedestres ajudam a fazer das ruas romanas uma completa obra de arte.

+ sobre Vespa


Em 1943, fins da Segunda Grande Guerra, Enrico Piaggio idealizou um produto de baixo custo inicialmente batizado como 
MP5 (Moto Piaggio 5) e apelidado pelos operários de Paperino (nome italiano do Pato Donald).

Não satisfeito com o resultado, Piaggio encomendou novo protótipo. Ele queria um veículo simples, resistente, barato, elegante, que todo mundo pudesse conduzir facilmente, que não manchasse a roupa do condutor e que permitisse levar um passageiro. Só isso.


A missão coube a
 Corradino D'Ascanio, que desenhou algo novo. Piaggio admirou-se com o “visu” da criatura, que para ele parecia uma vespa (“avispa” em italiano). E assim criou-se a marca.

Antes da Vespa, foram fabricados cem exemplares do Paperino (foto abaixo), hoje procurados por colecionadores do todo o mundo.



Roberta da Purificação
Fotos: Paula Souza

terça-feira, 22 de maio de 2012

Mulheres de Moto - Números


Apesar de somente agora termos começado a assumir o guidão das nossas motocas com mais entusiasmo, a própria história da motocicleta demonstra que nós fazemos parte desse cenário a mais tempo do que imaginamos.
Basta lembrar que o motoclube mais antigo do mundo é feminino. Fundado em 1940 o Motormaids M.C. hoje conta com 250 integrantes que nos honram levando charme e beleza por onde passam.



Quer outro exemplo? A primeira pessoa a pilotar uma moto Honda no mundo era uma mulher! Isso mesmo. A pedido de Soichiro Honda (fundador da Honda Motor Company), sua esposa Sachi Honda, pilotou a primeira moto Honda do mundo, uma 50cc em 1946, no Japão. Ela usava seu melhor monpe (calças largas usadas por agricultores), que ficou todo coberto de óleo e graxa ao fim do “passeio”. Além de servir como uma bela jogada de marketing (imagine o impacto de uma mulher pilotando uma moto na década de 40), Sachi Honda contribuiu sendo um marco na história da marca e, porque não, do motociclismo feminino.
Voltando aos dias de hoje, segundo dados da ABRACICLO a frota em circulação no país supera a cifra de 15,8 milhões de motos, sendo que 25% dessas motocicletas são pilotadas por mulheres. São quase 4 milhões de mulheres ao guidão! Isso significa que já passou a época em que as mulheres ficavam apenas nas garupas. Hoje, queremos comandar! Na maioria das vezes, somos exigentes e não nos contentamos com pouco.
Para quem acha que essa quantidade de mulheres assume apenas os guidões das 150 e 250 cilindradas, está enganado! Hoje em dia queremos mais. Máquinas maiores e mais potentes, muitas das quais mal conseguimos levantar. Queremos sentir o prazer de “desafiar” as super máquinas. Isso tudo sem, claro, perder nossa feminilidade.



E se você tem como imagem da motociclista a de uma mulher desleixada, sem nenhuma vaidade, esqueça! Enquanto os homens preferem um look mais pretinho básico, procuramos sempre investir na nossa beleza, adaptando às restrições que temos em cima de duas rodas. Adaptamos um bom salto, não esquecemos jamais o batom, preferimos roupas mais coladas, acinturadas, e é claro deixamos um pouco de lado o preto e investimos em roupas mais alegres, coloridas e, de preferência, combinando com nossas motos.
No começo, sentimos um grande preconceito por parte dos homens. Eles ficam desconfiados e normalmente não acreditam na nossa capacidade de pilotar uma máquina mais potente, mas isso passa e logo eles acabam acostumando e a maioria até gosta de ter uma mulher no grupo para dar aquele toque especial.

A Americana Elena Myers de 18 anos

 Hoje em dia, existem no comando dessas super máquinas, mulheres de todas as classes, idades, localidades, algumas que investiram inclusive no meio profissional.
A nossa preferência por motos de maior cilindrada inclui alguns fatores, um deles é que os outros motoristas respeitam mais as motos maiores.
Os modelos de maior cilindrada são naturalmente mais potentes, velozes e chamam mais a atenção. E é isso que queremos.
Afinal, somos mulheres!!! Por isso e muito mais, afirmo: Lugar de mulher é atrás do tanque…  Sim, atrás do tanque de gasolina!!

 Por motocombatom, foto e arquivo motonline

terça-feira, 15 de maio de 2012

Pista molhada, cuidado dobrado


Hoje é dia 15 de maio de 2012, desde ontem chove e faz muito frio, tem motociclista que usa o carro nos dias de chuva, ou vai trabalhar de transporte público, eu aprendi a usar principalmente nos dias de chuva, porque o transito fica totalmente parado e somente as motos andam, nesses dias normalmente de carro gastava três horas para chegar em casa, de moto gosto uns 40 minutos, nos dias normais gasto 30 minutos.
Na chuva é mais perigoso, a luva de couro não é impermeável, as mãos ficam molhadas e no frio ficam geladas, mas é melhor que não usar, comprei uma luva impermeável na Decathlon, mas não é de couro nem de andar de moto, é daquelas de usar na neve, as vezes uso, mas é muito ruim, ela desliza, tentarei comprar outra impermeável, mas própria para moto. Uso calça e jaqueta Riffel, que além possuírem proteções, são impermeáveis, não preciso parar para trocar as roupas se a chuva me pegar no caminho. Se sair de casa com chuva, uso uma bota de borracha, daquelas de açougueiro (preta), ela não cabe no baú da moto, por isso, não levo sempre comigo.
A visibilidade do capacete fica comprometida, por mais que tenha entrada de ar, a viseira começa a embaçar, além disso  ficam as gotas da chuva na viseira que ofuscam com a luz de freio dos carros (que são constantes com transito parado), eu procuro deixar mais ou menos 1 centímetro aberto quando estou andando devagar, assim embaça menos.
Os pneus da moto devem ficar sempre calibrados, porque na chuva perdem aderência e deixam a moto sem estabilidade.
Semana passada estava andando no corredor, o semáforo estava verde, mas os carros estavam todos parados, quando o motoqueiro que estava na minha frente estava passando um pedestre atravessou, ele não estava rápido, mas como a pista estava molhada, ele brecou em cima da faixa de pedestre, que vira um sabão, deslizou e caiu com a moto encaixadas nas pernas, mas arrastando em cima da perna dele, parou embaixo de uma Ducatto dos Correios, ele deve ter machucado a perna, quadril braço, ombro(toda a lateral do corpo), até porque ele estava penas de camiseta e calça jeans, se tivesse com as roupas com proteções, com certeza não teria se arranhado. O acidente aconteceu em frente ao Hospital Campo Limpo, assim foi socorrido rapidamente.

Seguem algumas dicas para ter mais segurança na chuva:
  1. Evite frenagens bruscas, um dos maiores riscos quando se pilota sobre o piso molhado. A dica é sempre frear com cautela e sem pressionar bruscamente o manete ou o pedal de freio, evite frear em cima das faixas, que molhadas são extremamente deslizantes. Utilize primeiramente o freio traseiro e, em seguida, o dianteiro;
  2. Diminua a velocidade para fazer curvas, evite deitar a moto, pois ela pode deslizar, com velocidade reduzida você consegue fazer as curvas com a moto em “pé”;
  3. Na cidade e com chuva os motociclistas têm que estar muito bem equipados. Não há como improvisar em questões de segurança. Não economize com equipamentos, o uso de equipamento completo pode salvar sua vida em caso de queda;
  4. Se a chuva é muito grossa, além de ampliar a distância entre os veículos, se possível, é recomendado aguardar a chuva diminuir, e esperar o tempo necessário para que a chuva “lave” a pista;
  5. Mantenha pneus em bom estado. Calibre-os semanalmente seguindo as recomendações do fabricante de sua motocicleta;
  6. Não passe em poças d’água, ou em qualquer lugar que não permita a visualização do asfalto
  7. A viseira do capacete é um item que exige cuidado de manutenção: precisa estar sempre limpa e sem riscos;Ande sempre com o farol aceso, mesmo de dia. Além de ser lei, a iluminação ajuda outros veículos a lhe enxergar na chuva.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A moto e o medo


Quando comecei a ir trabalhar de moto tive muita pressão contra, por causa do perigo que é andar de moto em São Paulo, os índices de acidentes são muito elevados, e realmente é preocupante.
A primeira a ser contra foi minha mãe, depois meus amigos do trabalho e toda a minha família, somente alguns amigos que andam de moto foram a favor, ainda com ressalvas sobre segurança.
Tenho medo de andar de moto, por esse motivo tento me proteger de todas as formas, invisto em equipamentos de proteção, e em tempo para colocar e tirar as roupas, quem vê pensa que tenho uma 600 cilindradas, quando na verdade minha moto é quase uma bicicleta. Falando sobre a escolha da moto, tenho uma Sundown Web Evo, escolhi essa porque é menos visada pelos ladrões, é estreita para passar nos corredores e gasta quase nada de gasolina (faz em média 35 km por litro), por outro lado, encontrar peças dessa marca não é muito fácil, mas só precisei uma vez, que uma pessoa deu uma voltinha, caiu e quebrou praticamente todas as carenagens da moto, encontrei em São Miguel, em uma loja que importa as peças e acessórios da China e assina como Sundown.
Sobre o dia a dia na rua, não é fácil, principalmente os motoboys não respeitam o código de trânsito e muito menos a vida, em geral os homens tentam passar na frente nas mulheres, eles anda sempre colados nas outras motos, quando percebo um grude desses, eu abro, fico atrás dos carros, deixa uma “leva” passar e volto para o corredor, não devo, nem preciso competir com eles, o tempo que economizo sem fazer loucuras já é muito.

Casos: Uma vez estava no corredor de motos, quando um sabidinho que estava na minha frente achou que não dava para passar entre um caminhão e ônibus e ultrapassou o caminhão, voltando repentinamente para corredor sem olhar, eu passei e não consegui brecar, bati quase no meio da moto dele, o educadinho nem olhou, consegui segurar a moto, mas tomei um susto muito grande. Esse moço deve ter imaginado que se ele estava com medo de passar e não arriscou, com certeza uma mulher não faria, e nessa poderia ter causado um acidente mais grave.

Outra vez estava na estrada de Itapecerica, alguns carros estavam desalinhados com as faixas porque estavam cruzando um semáforo, como estavam parados, eu fui passar entre um Honda Fit que estava imbicado no corredor e um caminhã, fui cautelosamente devagar, coloquei um pé no chão, a moça que estava dirigindo o carro não olhou pra frente e andou, imprensando a minha moto contra um caminhão que estava ao lado, a minha sorte foi que o para choque dela encostou no suporte do pé, então ela sentiu que tinha encostado em algo. Fez uma cara de não entendi e deu uma ré para eu passar. (Não! eu não querbro retovisores, fui embora....rs).

Uma outra vez, estava fazendo um desvio do transito para chegar mais rápido em casa, quando um carro parou na minha frente dando seta para entrar na rua que eu queria entrar, parei atrás dele no intuito de ir na sequência, mas percebi que estava querendo entrar numa viela que eu nem sabia se caberia um carro, fui desviar o carro, quando fui surpreendida por outro carro que saiu da viela cantando pneu, ele veio na minha direção e quase pegou a moto de lado, brecou arrastando os pneus, achei que não daria tempo, o carro chegou a tocar na moto, mas num impacto insignificante, ufa! O coração foi a milhão, mas graças a Deus deu tudo certo.

Resumindo, acidentes acontecem e são sempre uma surpresa, o que devemos fazer é, não dar oportunidade para o destino, tem gente que nunca andou de avião e morreu num acidente de avião, tem gente que é atropelado em cima da calçada, então,  tem coisas que não podemos evitar, mas devemos fazer o possível para que elas não aconteçam, e se acontecerem que o impacto seja o menor possível. No caso da motocicleta, se algo de errado acontecer, que esteja em uma velocidade controlada e usando capacete, roupas e capacetes com proteções.

Todos os dias ao montar na moto peço a Deus que proteja a minha integridade física, que me proteja dos meus próprios erros e dos demais condutores. Que assim seja na vida de todos os pilotos e motoristas. Amém!

Quem disse que a polícia não para mulher?



Diz a lenda que a polícia não aborda mulheres de moto, é realmente uma lenda, até hoje fui parada 4 vezes, aconteceram assim:
1ª vez: Foi logo após o assalto a uma joalheria no Shopping Morumbi, após esse evento constantemente policiais militares ficavam numa rua de acesso ao shopping parando motos, passei várias vezes por eles, mas um belo dia eles me pararam, fiquei nervosa porque não estava habituada com isso, andei 11 anos de carro e nunca me pararam em blitz, mas como normalmente ando certinha, entreguei o documento da moto e habilitação, eles consultaram e logo me liberaram.
2ª vez: Na semana seguinte eles me param novamente, no mesmo lugar, dessa vez um policial um pouco mais folgado pediu para ver o que tinha no “porta treco” da moto, novamente consultaram os documentos e me liberaram.
3ª vez: Estava voltando para casa, quando cheguei na Av. Carlos Caldeira, tinha uma blitz bem grande, parando 100% das motos, fui abordada por um policial simpático, ele chegou bem perto e disse: “Você é habilitada?”, nessa hora senti que se falasse que não, ele me liberaria, mas como estava tudo certinho, disse que sim, e ele lançou uma nova pergunta: “E tá tudo certinho?”, novamente respondi que sim, ele então pediu para ver dos documentos, logo chegou uma policial, essa um pouco mais folgada, ele disse pra ela olhar o que tinha na moto e me liberar, guardei os documentos e a policial pediu novamente, levou para consultar, nesse tempo, o simpático voltou e perguntou porque eu estava parada lá, expliquei que ela estava consultado e ele foi lá buscar o meu documento.
4ª vez: Estava indo para o trabalho, era umas 9 horas da manhã, os policiais estavam fazendo uma blitz na Av. Comendador Santana, a blitz estava concentrada no sentido oposto da avenida, porém só abordando motos que estavam no sentido contrário (vá entender), bom eles me buscaram do outro lado da rua, desci da moto e nem olhei na cara deles, só retirei os documentos e entreguei, eles não consultaram, nem revistaram, já me liberaram.
O bom de ser mulher é que, não tem o lance da revista, de passar a mão, colocar mãos na cabeça e etc, as abordagens são mais respeitosas.   

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Meninas, vamos nos proteger


Antes de colocar a moto nas ruas, pesquisei muito sobre a segurança dos pilotos, muitos pilotos mais experientes e profissionais sérios da categoria aconselham a usar, capacete, jaqueta com proteções nos ombros, cotovelos e coluna, luvas de couro, calça com proteções nos joelhos e quadril e botinhas.
Vou mostrar o que eu uso no dia a dia:
Capacete: Um capacete confortável, leve e com entradas de ar.



Jaqueta: A jaqueta precisa ter o selo CE, que certifica a qualidade e segurança, essa tem proteções reforçadas para os ombros, cotovelos e coluna, além disso, é impermeável.



Calça: A calça também preciso do selo CE, essa tem proteções no quadril e joelhos.



Luvas de couro: Qualquer tombo, por mais bobo que seja, a primeira coisa que vai para o chão são as mãos, para evitar qualquer arranhão ou fraturam, é importante usar luvas de couro, que protege também contra o frio. Não é impermeável, mas os pingos de chuva não batem diretamente na pele, evitando qualquer desconforto.



Botinha: Importante cobrir o osso do tornozelo e ficar bem amarrada, no caso de algum acidente a bota fica presa no pé, evitando possíveis lesões dos dedos, pés e tornozelos, o ideal é que seja bota de cano alto com proteções de aço, para evitar fraturas mais graves no tornozelo.  


Precisamos ter conciência que o nosso corpo merece esse investimento, o corpo é mais importante que a máquina (moto).