Diz a lenda que a polícia não aborda mulheres de moto, é realmente uma lenda, até hoje fui parada 4 vezes, aconteceram assim:
1ª vez: Foi logo após o assalto a uma joalheria no Shopping Morumbi, após esse evento constantemente policiais militares ficavam numa rua de acesso ao shopping parando motos, passei várias vezes por eles, mas um belo dia eles me pararam, fiquei nervosa porque não estava habituada com isso, andei 11 anos de carro e nunca me pararam em blitz, mas como normalmente ando certinha, entreguei o documento da moto e habilitação, eles consultaram e logo me liberaram.
2ª vez: Na semana seguinte eles me param novamente, no mesmo lugar, dessa vez um policial um pouco mais folgado pediu para ver o que tinha no “porta treco” da moto, novamente consultaram os documentos e me liberaram.
3ª vez: Estava voltando para casa, quando cheguei na Av. Carlos Caldeira, tinha uma blitz bem grande, parando 100% das motos, fui abordada por um policial simpático, ele chegou bem perto e disse: “Você é habilitada?”, nessa hora senti que se falasse que não, ele me liberaria, mas como estava tudo certinho, disse que sim, e ele lançou uma nova pergunta: “E tá tudo certinho?”, novamente respondi que sim, ele então pediu para ver dos documentos, logo chegou uma policial, essa um pouco mais folgada, ele disse pra ela olhar o que tinha na moto e me liberar, guardei os documentos e a policial pediu novamente, levou para consultar, nesse tempo, o simpático voltou e perguntou porque eu estava parada lá, expliquei que ela estava consultado e ele foi lá buscar o meu documento.
4ª vez: Estava indo para o trabalho, era umas 9 horas da manhã, os policiais estavam fazendo uma blitz na Av. Comendador Santana, a blitz estava concentrada no sentido oposto da avenida, porém só abordando motos que estavam no sentido contrário (vá entender), bom eles me buscaram do outro lado da rua, desci da moto e nem olhei na cara deles, só retirei os documentos e entreguei, eles não consultaram, nem revistaram, já me liberaram.
O bom de ser mulher é que, não tem o lance da revista, de passar a mão, colocar mãos na cabeça e etc, as abordagens são mais respeitosas.
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